segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vocalista Joelma fala ao LIBERAL sobre a produção do próximo trabalho da carreira do grupo

calypso
No último mês de agosto, a banda Calypso, do casal Joelma e Chimbinha, gravou o sétimo DVD de sua carreira. O cenário da gravação foi Ceilândia, no Distrito Federal, durante a maior festa de São João do cerrado brasileiro. 

Mais de 100 mil pessoas estiveram presentes na gravação do novo DVD do Calypso, com cerca de 260 fã-clubes

Divulgação
O trabalho contou com participação dos cantores Amado Batista e Reginaldo Rossi. Mais de 100 mil pessoas estiveram presentes na gravação, com cerca de 260 fã-clubes vindos de todas as regiões do país, além da Argentina e Angola. 

O trabalho está previsto para ser lançado no final deste ano, para comemorar os 14 anos da banda Calypso. "Foi incrível, não tenho nem palavras pra narrar esse acontecimento, esse evento maravilhoso e grandioso. Vamos guardar esse momento para sempre. Obrigada Ceilândia, você é especial", afirmou Joelma a respeito do mais recente DVD, em entrevista ao LIBERAL na última semana.

LIBERAL: Qual foi o grande diferencial deste DVD em comparação aos demais da carreira do Calypso?
JOELMA: Acredito que foi um conjunto de fatores, como o romantismo, o grande número de fã-clubes e a presença de dois artistas de muitos anos de sucesso como Reginaldo Rossi e Amado Batista. Geralmente, a gente leva o repertório pronto para o estúdio, mas esse foi quase 80% escolhido e até algumas músicas feitas lá. Esse CD traz 80% da mistura do ritmo da bachata com calypso, diferente dos outros.

LIBERAL: Por que decidiram gravá-lo em Brasília?
JOELMA: Esse foi o terceiro ano que participamos dessa festa. Fomos convidados a registrar em DVD nosso show neste evento, por se tratar de um dos maiores e melhores nessa denominação.

LIBERAL: E sobre o filme com a história do Calypso, como surgiu a ideia de produzir este trabalho?
JOELMA: Foi uma ideia de um grande amigo nosso, o Teo, junto com o produtor Caco Souza. Eles nos fizeram a proposta de fazermos o filme da Calypso e pela amizade e pelos nossos fã-clubes decidimos aceitar.

LIBERAL: Em junho deste ano foi anunciado o término da dupla. Isso realmente vai acontecer?
JOELMA: Nossa carreira só vai acabar quando partirmos dessa vida. A Banda Calypso é um presente de Deus e enquanto viver vou cantar, dançar e bater muito cabelo. Intervalo não teve e se Deus quiser nunca vai ter. Pretendo trabalhar até ficar velhinha, risos.

LIBERAL: Você teria declarado que um gay seria como "um drogado tentando se recuperar". Esta informação foi distorcida pela mídia ou equivale a seus ideais?
JOELMA: Foi distorcida. O importante disso tudo é que a maioria dos meus amigos que são gays e mais 80% dos nossos fã-clubes, que também são de gays, me conhecem muito bem, me apoiaram e até lutaram por mim. Eu não poderia me declarar crente cometendo uma injustiça desse nível.

Nenhum comentário:

Postar um comentário