quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Festival Baía/2013: Banda Calypso mandou tirar os pés do chão e Baía saltou, saltou

Festival Baía/2013: Banda Calypso mandou tirar os pés do chão e Baía saltou, saltou  É que, a imagem que ficou é a de durante a atuação da Banda Calypso parecia que a população de São Vicente em peso, estimado em 80 mil pessoas, por momentos, ter-se-ia fixado na Baía das Gatas, tantos eram os milhares na assistência, a saltar, a saltar, a saltar.



O pedido para “tirar os pés do chão” veio do palco, Joelma e Xumbinha, os líderes da Banda Calypso, acertaram o ritmo, o povo gosto e foi um saltar que nunca mais acabava, ao ritmo do estilo conhecido por calipso ou brega pop.



Todavia, se o vento amainou de intensidade durante a atuação do angolano Adi Cutz, que antecedeu a Banda Calypso, a meio do espetáculo do grupo brasileiro lá regressou a força da natureza, que obrigou ao fim antecipado do show.



Previsto para durar 120 minutos, a Banda Calypso interrompeu a atuação 15minutos antes por “razões de segurança”, no palco.



O apresentador anunciou, então, que a intensidade do vento iria obrigar a alguns reparos no posicionamento de “alguns equipamentos por razões de segurança”,



Mas o público não gostou mesmo nada, pediu “mais Banda Calypso”, mas a decisão estava tomada, em nome da segurança das pessoas e dos equipamentos.



Mas ainda houve tempo para a cantora brasileira Joelma qualificar o festival de “maravilhoso” e pedir que continue para que ”este povo lindo” possa continuar mostrar ao mundo “toda a sua energia e força”.



Às 04:10 o vento continuava a soprar com fortes rajadas na Baía das Gatas e a atuação da Banda Calypso terminou mais cedo. A organização acabou mesmo por suspender o evento. Jorge Neto que devia encerrar o dia de sábado, só atua hoje, a seguir a Batchart.



A 29ª edição do Festival Internacional de Música da Baía das Gatas decorre na praia do mesmo nome, a oito quilómetros do centro da cidade do Mindelo, e homenageia Jotamont.



Caso fosse vivo, o homenageado completaria 100 anos a 01 de Outubro, pelo que a autarquia, segundo o vereador da Cultura e presidente da comissão organizadora do festival, Humbero Lélis, no “ano centenário do maestro”, não podia perder a oportunidade de o homenagear.



Jorge Monteiro nasceu a 01 de Outubro de 1913 a bordo de um navio no Oceano Atlântico, viveu nos EUA até aos 12 anos, quando veio viver para São Vicente, e faleceu no Mindelo no dia 21 de Novembro de 1998, aos 85 anos.



Professor de música, maestro e fundador das bandas municipais de São Vicente e da Praia, Jorge Monteiro, ou Jotamont como era conhecido, é o autor das célebres composições “Nha terra bô ca tá imaginá”, “Fidjo Magoado”, “São-cente”, “Êsse ê quê Mindelo nôs querido cantim”, “Dez grãozinhos de terra”, “Lolinha”, “Nôs Mãe” entre muitas outras.

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