Natália Sarraff trabalha como cantora desde os 15 anos, mas ainda tem problemas em ser reconhecida pelo próprio nome. O mais comum é que as pessoas a chamem de “filha da Joelma”, isso porque a mãe de Natália é ninguém menos que a vocalista da banda Calypso.
"Às vezes incomoda, porque você trabalha tanto para ter seu espaço e muitos não reconhecem, mas graças a Deus isso tá mudando”, diz ela ao EGO. Há três anos à frente da banda Forró Saborear, ela conta que aos poucos conseguiu achar seu lugar na música: “Hoje eu digo que consegui ter o meu espaço. Não sou mais conhecida só como a filha da Joelma. Antes me comparavam muito a ela, queriam que eu cantasse igual, fosse igual...”
Tentando fazer seu próprio nome, ela conta que ser filha de famosa tem vantagens e desvantagens: “Ao mesmo tempo ajuda e atrapalha porque as cobranças são em dobro, mas ajuda por causa dos fãs e da aceitação.” Por esses motivos, Natália diz não ter pretensão alguma de assumir o Calypso: “Eu não quero porque não é o meu sonho, quero ter a minha história. Eles têm a história deles e a partir do momento que tiver um ponto final não vai existir ninguém pra contá-la.”
Outra coisa que Natália se esforça para evitar é que as polêmicas de sua mãe - que já foi criticada por comparar gays a drogados - sejam associadas a ela: “Eu já cheguei a pensar nisso, mas até o momento não chegou a atrapalhar. As pessoas sabem diferenciar. Eu não tenho nada a ver com isso. Graças a Deus!”.
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