segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Beto Barbosa, Calypso e Famosos Manifestam Opinião Sobre Divisão do Pará

O plebiscito ocorreu no domingo (11) e o povo paraense decidiu por não criar os estados de Tapajós e de Carajás. Pelo resultado, 66,6% dos eleitores rejeitaram a criação dos estados de Carajás e do Tapajós, enquanto 33,4% se disseram favoráveis. 
De acordo com informações do UOL, Beto Barbosa ficou revoltado com o resultado e prometeu tirar seus familiares do Pará.
“Na primeira oportunidade que eu tiver, vou tirar minha família de lá. Saí do Pará há 25 anos e há 20 anos não faço show lá, nem por R$ 1 milhão. Não podemos ser egoístas e impedir as pessoas de crescerem”.
Beto comentou sobre as diferenças sociais entre as regiões. “Se Tapajós e Carajás virassem Estado iam crescer e mudar aquela situação de total carência das pessoas que moram naquela região. é inadmissível saber que existem pessoas que ainda moram em palafitas, sem banheiro, sem médicos e tem de enfrentar dias de barco, doentes para um socorro, que muitas vezes não têm (sic)”, disse o cantor.
Já entre os defensores, estão Fafá de Belém e a atriz Dira Paes. Fafá aceitou dar seu depoimento nos vídeos da campanha do “não” sem cobrar pelo cachê e foi à lágrimas durante uma das gravações.
E foi esse justamente o vídeo que foi colocado no ar. Nos últimos dias, Fafá tem usado sua conta na rede de microblogs Twitter (@fafadbelem) para convencer outras pessoas a votar contra a criação dos Estados de Carajás e Tapajós.
De acordo com o Terra, a cantora Gaby Amarantos já gravou depoimento abraçando o "Não". Joelma e Chimbinha, da banda Calypso, depois de se manterem neutros, acabaram por manifestar opinião favorável à manutenção do estado no tamanho atual.
Beto Barbosa se encontra entre os 10 % de belenenses que apoiam a criação de Carajás e Tapajós.
O cantor chegou a postar em seu site um depoimento forte sobre o assunto, dizendo que o interior do Estado vive na escuridão da selva.
"Nosso dever é amar nosso povo com os mesmos direitos e amor que damos aos nossos filhos da capital, que se beneficiam dos melhores hospitais, transportes públicos, sem precisarem viajar cinco horas de barco e mais uma hora de avião para levarem suas reivindicações à capital".

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