segunda-feira, 21 de maio de 2012

O retrato ficcional da classe C



Banda Calypso faz participação em “Cheias de charme”
Foto: TV Globo/ Matheus CabralRIO - Precisa ou não, a leitura feita pela televisão dos hábitos e características da nova classe C trouxe uma série de elementos para as tramas das novelas.
1- Gêneros musicais popularíssimos como pagode, sertanejo universitário, charme e tecnobrega invadiram as trilhas sonoras.
2- A nova classe média não quer morar no Leblon. Depois de mudar de vida, a família prefere continuar no mesmo bairro, como a de Tufão (Murilo Benício), em “Avenida Brasil”.
3- Taís Araújo cita o bolo preparado por Penha em “Cheias de charme” para a formatura de Elano (Humberto Carrão): “Não tem nada mais classe C que aquele bolo, enorme, com glacê de frutas, que é gostoso mesmo”.
4- A melhoria de vida aparece nas telas. Em “A grande família”, Agostinho (Pedro Cardoso) enriqueceu com sua empresa de táxis; Monalisa (Heloísa Périssé), em “Avenida Brasil”, com o salão de beleza.
5- O delicado relacionamento entre patroa e empregada aparece tanto quando é ruim — entre Chayene (Cláudia Abreu) e Penha, por exemplo —, como quando é bom, no caso dela com Lygia (Malu Galli).
6- Nas histórias, os personagens usam, de fato, transportes de massa como ônibus e metrô.
7- Assim como dizem as pesquisas, muitas famílias da ficção são chefiadas por mulheres.
8- A classe C aumentou seu poder econômico, mas também corre atrás de mais educação: Elano estuda Direito; já Cida (Isabelle Drummond) quer ser jornalista.
9- As mulheres do Divino exibem as curvas nas roupas um tantinho mais apertadas que o usual.
10- Com ou sem dinheiro, a família da classe C sabe como festejar: fartura, brilhos e muita música.


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