domingo, 29 de abril de 2012

Joelma sobre Chayene: ''Só temos o cabelo parecido. Os trejeitos não, ela é muito doida''



Joelma e Chimbinha em show do Calypso


Joelma, vocalista do grupo Calypso, gravou na tarde desta quinta-feira (26) participação na novela Cheias de Charme, da Globo, onde contracenou com Cláudia Abreu e Ricardo Tozzi, que na trama interpretam os cantores Chayene e Fabian.

“Cláudia Abreu é o máximo, mas da Chayene só temos o cabelo parecido. Os trejeitos não, ela é muito doida, né gente?”, brincou Joelma ao ser questionada sobre a semelhança com a personagem de Cláudia Abreu. “Lá em casa eu não mando em nada, eu só sirvo mesmo para dormir, fazer lição com as crianças e também tenho um tempo para malhar.”

Na trama, Chayene é o terror de seus empregados, algo completamente diferente de Joelma. “Sou muito tranquila com meus empregados”, conta a mulher de Chimbinha, que tem quatro empregados em casa. “Muitas vezes eles se sentam na mesa para almoçar com a gente. Só uma vez eu briguei com uma babá, porque a vi passando informações da minha vida pelo telefone para as amigas. Essa babá não está mais comigo.”

Nervosa por atuar pela primeira vez, Joelma disse que sempre tenta levar um pouco de interpretação para os shows do Calypso, mas que percebeu que atuar não é “sua praia”. “O personagem não foi baseado em mim, mas o pessoal na rua gosta de zoar. Já até estão me chamando de Chayene”, disse.

Durante a entrevista, Joelma se lembrou do preconceito que teve que enfrentar no início da carreira. “Sofri muito preconceito no início da carreira. Ninguém queria gravar no nosso CD. Quando a gente ia nas rádios ou em shows, falávamos que éramos de Belém do Pará e as pessoas nos olhavam como se tivéssemos uma doença contagiosa. Uma vez isso chegou ao ponto de um empresário pedir para falarmos que não éramos de Belém do Pará e sim de São Paulo", lembrou a cantora, que nunca se envergonhou de suas origens. "Uma vez em uma entrevista no rádio, o apresentador perguntou de onde éramos e eu falei que éramos de Belém do Pará. Foi daí que surgiu o grito que sempre dou quando entro no palco. Fazia questão de sempre afirmar de onde era, então já entrava no palco arretada". (BD)

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